Ensino, improviso e imaginação no jogo de Angola
DOI:
https://doi.org/10.14244./2238-3069.2025/40Palavras-chave:
Capoeira Angola, Leda Maria Martins, Mestre Pastinha, Filosofia do Corpo, EducaçãoResumo
O artigo pretende pensar nosso trabalho de campo no barracão da ECAIG-RJ (Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos) à luz das performances da oralitura, de Leda Maria Martins. Os estudos empreendidos acerca do ensino e do ritual da Capoeira Angola enovelam a pesquisa para uma perspectiva de pedagogia do tateamento: um tipo de experiência com o conhecimento que foge às noções paternalistas e patologizantes de seus iniciados. A pesquisa elabora teoricamente a interação de um ambiente de cuidado e respeito à ancestralidade em meio a uma ética brincante. A partir do referencial teórico transversal entre o Teatro, a Psicologia e a Filosofia do Corpo de Mestre Pastinha, encaramos a maneira como os saberes da Capoeira Angola instruem seus praticantes a partir da relação de maestria e do cultivo do corpo como local primevo de conhecimento.
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