Das Margens ao Centro
uma linha do tempo sobre a trajetória da presença indígena na UFMG
DOI:
https://doi.org/10.14244/2238-3069.2025/31Palavras-chave:
Educação Indígena, Ações Afirmativas, Universidade Federal de Minas Gerais, Permanência Estudantil, DecolonialidadeResumo
O artigo apresenta uma linha do tempo construída a partir de narrativas de docentes que atuam com acesso e permanência de estudantes indígenas na UFMG. Utiliza história oral, memória e análise documental para compreender a presença indígena na universidade. Destacam-se o Curso de Formação Intercultural para Educadores Indígenas (FIEI) e o Programa de Vagas Suplementares. Entre 1910 e 2024, observa-se o impacto das lutas indígenas pelo ensino superior. Apesar dos avanços, os desafios de permanência persistem. A presença indígena é entendida como processo político em disputa. O texto reconhece Minas Gerais como território indígena. Propõe uma universidade decolonial e comprometida com a justiça social.
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