Resiliências indígenas contra as monoculturas
DOI:
https://doi.org/10.14244/2238-3069.2025/25Palavras-chave:
Resiliências indígenas, Monoculturas, Futuros alternativosResumo
O texto busca explorar algumas resiliências indígenas como alternativas para as imposições de monoculturas em nossa sociedade. A proposta incentiva o diálogo com a percepção de monoculturas materiais e conceituais que são construídas por Cristiane Derani e Geoffrey Garver em texto recente. Há incentivo pela leitura dos sistemas e das práticas de apropriação e ressignificação indígenas como saídas viáveis para os avanços e destruições que são provocadas pela sociedade ocidental.
Referências
ALTVATER, Elmar. O preço da riqueza: Pilhagem ambiental e a nova (des) ordem ambiental. São Paulo: UNESP. 1995.
BOLOGNESI, Luiz (direção). Ex-pajé. Buriti Filmes. Duração de 81 minutos. 2018.
CODE, Lorraine. Introduction. In: CODE, Lorraine. Ecological thinking: The politics of epistemic location, Oxford: University Press, 2006, p. 3-24. Disponível em https://books.ms/main/2F36171A6E21BFA1353FFC07EE5D614E. Acesso em 13 jun. 2025.
ESBELL, Jaider. Auto decolonização: Uma pesquisa pessoal no além coletivo. In: MORTARI, Claudia; WITTMANN, Luisa Tombini (Organizadoras). Narrativas insurgentes: Decolonizando conhecimentos e entrelaçando mundos. Florianópolis: Rocha, 2020. p. 31-45. Disponível em https://livros.unb.br/index.php/estante/catalog/book/456. Acesso em 10 jun. 2025.
ESBELL, Jaider. Macunaíma, o meu avô em mim, Iluminuras, v. 19, n. 46, p. 11-39, 2018. Disponível em https://doi.org/10.22456/1984-1191.85241. Acesso em 06 jun. 2025.
GAKRAN, Nanblá. Aspectos morfossintáticos da língua Laklãnõ (Xokleng) “Jê”, Dissertação de mestrado em linguística, Campinas: UNICAMP, 2005. Disponível em https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2005.357840. Acesso em 10 jun. 2025.
GAKRAN, Nanblá. Elementos fundamentais da gramática Laklãnõ, Tese de doutoramento em linguística, Brasília: UNB, 2015. Disponível em http://dx.doi.org/10.26512/2015.5.T.19096. Acesso em 10 jun. 2025.
GAKRAN, Nanblá; GIANNICO, Thaís Alessandra; RINALDI, Valderes Aparecida; SOUZA, Ilda de. Vogais longas na língua Laklãnõ (Xokleng). Atas do II encontro nacional do grupo de estudos de linguagem do centro-oeste: Integração linguística, étnica e social, Brasília: GELCO/UNB, p. 1404-1410, 2004.
GARVER, Geoffrey; DERANI, Cristiane. Moving from monocultures to resilience. In: BOSSELMANN, Klaus; GWIAZDON, Kathryn; ZAMBRANO, Virginia (Editores). Ecological integrity and international law: Peace, public health, and global security, New York: Routledge, 2025. p. 165-179. Disponível em https://books.ms/main/5C8C328B2F307DF5A8F2F33B1033D40B. Acesso em 06 jun. 2025.
GIACOMINI, Giada. Indigenous peacebuilding and environmental restorative justice. In: BOSSELMANN, Klaus; GWIAZDON, Kathryn; ZAMBRANO, Virginia (Editores). Ecological integrity and international law: Peace, public health, and global security, New York: Routledge, 2025. p. 257-267. Disponível em https://books.ms/main/5C8C328B2F307DF5A8F2F33B1033D40B. Acesso em 13 jun. 2025.
GRANJO, Paulo. O detalhe, a excepção e a regra. In: FEIJÓ, João (Editor). Metodologias de investigação em ciências sociais, Maputo: Escolar, 2017, p. 147-178. Disponível em http://hdl.handle.net/10451/27260. Acesso em 06 jun. 2025.
JEKUPÉ, Olívio. Roubaram o gravador do Juruna, Tellus, v. 10, n. 19, p. 225-228, 2010. Disponível em https://doi.org/10.20435/tellus.v0i19.238. Acesso em 10 jun. 2025.
KRENAK, Ailton. A História também pode se repetir como tragédia: Entrevista com Ailton Krenak, por Hugo Albuquerque e Jean Tible. Jacobin Brasil. 03 mar. 2020. Disponível em http://jacobin.com.br/2020/03/a-historia-tambem-pode-se-repetir-como-tragedia/. Acesso em 06 jun. 2025.
LANGDON, Esther Jean; ROSE, Isabel Santana de, (Neo) shamanic dialogues: Encounters between the Guarani and ayahuasca, Nova religio, v. 15, n. 4, p. 36-59, 2012. Disponível em https://doi.org/10.1525/nr.2012.15.4.36. Acesso em 10 jun. 2025.
MAHONEY, Kathleen. Teaching peace and public health using indigenous law: The educational and pedagogical challenges. In: BOSSELMANN, Klaus; GWIAZDON, Kathryn; ZAMBRANO, Virginia (Editores). Ecological integrity and international law: Peace, public health, and global security, New York: Routledge, 2025. p. 245-256. Disponível em https://books.ms/main/5C8C328B2F307DF5A8F2F33B1033D40B. Acesso em 13 jun. 2025.
MATOS, Maria. Rumos do movimento indígena no Brasil contemporâneo: Experiências exemplares no Vale do Javari, Tese de doutoramento em antropologia, Campinas: UNICAMP, 2006. Disponível em https://hdl.handle.net/20.500.12733/1602928. Acesso em 13 jun. 2025.
MUNDURUKU, Daniel. O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990), São Paulo: Paulinas, 2012. Disponível em https://books.ms/main/B89664586520BE59845B01364D609932. Acesso em 13 jun. 2025.
PANEQUE-GÁLVEZ, Jaime; VARGAS-RAMÍREZ, Nicolás; NAPOLETANO, Brian M.; CUMMINGS, Anthony. Grassroots innovation using drones for indigenous mapping and monitoring, Land, v. 6 (4), n. 86, p. 1-25, 2017. Disponível em https://doi.org/10.3390/land6040086. Acesso em 10 jun. 2025.
RAMOS, Alcida. The hyperreal indian, Série antropologia, v. 135, n. 1, p. 1-17, 1992. Disponível em http://www.dan2.unb.br/images/doc/Serie135empdf.pdf. Acesso em 13 jun. 2025.
TERENA, Marcos. Los pueblos indígenas y la globalización: Tradición y modernidad. In: MANDER, Jerry; TAULI-CORPUZ, Victoria (Editores). Guerra de paradigmas: Resistencia de los pueblos indígenas a la globalización económica, San Francisco: IFG, 2000, p. 51-57.
UNUIGBE, Ngozi Finette. Ecological integrity and indigenous farming practices in Africa: Balancing traditional knowledge and scientific methods in climate adaptation. In: BOSSELMANN, Klaus; GWIAZDON, Kathryn; ZAMBRANO, Virginia (Editores). Ecological integrity and international law: Peace, public health, and global security, New York: Routledge, 2025. p. 105-119. Disponível em https://books.ms/main/5C8C328B2F307DF5A8F2F33B1033D40B. Acesso em 13 jun. 2025.
VIRGÍLIO, Jefferson. About COVID-19 in Laklãnõ indigenous land, Brazil, Journal of Extreme Anthropology, v. 4, n. 2, p. E42-E54, 2020. Disponível em https://doi.org/10.5617/jea.8202. Acesso em 05 jun. 2025.
VIRGÍLIO, Jefferson. Acadêmicos indígenas: Kanhgág na Licenciatura Intercultural Indígena do sul da Mata Atlântica, Travessias, v. 18, n. 2, p. 1-21, 2024a. Disponível em https://doi.org/10.48075/rt.v18i2.33359. Acesso em 13 jun. 2025.
VIRGÍLIO, Jefferson. Da Companhia de Jesus aos cursos de formação de professores indígenas: Políticas nacionais e educação indígena em Santa Catarina, Captura Críptica, v. 6, n. 1, p. 190-213, 2017. Disponível em https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/3073. Acesso em 05 jun. 2025.
VIRGÍLIO, Jefferson. Índio de papel, papéis indígenas, Caletroscópio, v. 12, n. 1, p. 107-127, 2024b. Disponível em https://doi.org/10.58967/caletroscopio.v12.n1.2024.7080. Acesso em 06 jun. 2025.
VIRGÍLIO, Jefferson. Laklãnõ ethnonymy: Beyond etic readings, Etnográfica, v. 27, n. 1, p. 5-25, 2023a. Disponível em https://doi.org/10.4000/etnografica.12796. Acesso em 05 jun. 2025.
VIRGÍLIO, Jefferson. Por um pensamento Laklãnõ, Amazônica, v. 15, n. 2, 231-256, 2023b. Disponível em http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v15i2.13944. Acesso em 05 jun. 2025.
VIRGÍLIO, Jefferson. The appropriation of visual campaigns by the Laklãnõ people (Brazil). In: VENETI, Anastasia; ROVISCO, Maria (Editors). Visual politics in the global South. Cham: Palgrave Macmillan, 2023c, p. 299-321. Disponível em http://dx.doi.org/10.1007/978-3-031-22782-0_14. Acesso em 05 jun. 2025.
VIRGÍLIO, Jefferson. The indigenous revolution in the Americas: Perceptions obtained among the Laklãnõ indigenous people, Húmus, v. 14, n. 41, p. 82-111, 2024c. Disponível em https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n41.2024.3. Acesso em 05 jun. 2025.
WIIK, Flávio Braune. O evangelho transformado: apropriações xokleng (Jê): do cristianismo pentecostal. In: WRIGHT, Robin (Editor). Transformando os deuses: Igrejas evangélicas, pentecostais e neopentecostais entre os povos indígenas no Brasil - Volume II. Campinas: UNICAMP. 2004, p. 141-168.
ZAD. Prise de terre (s): Que se passe-t-il sur la ZAD de Notre-Dame-des-Landes depuis l’abandon du projet d’aéroport? Lundi. 23 set. 2019. Disponível em http://lundi.am/ZAD. Acesso em 06 jun. 2025.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Jefferson Virgílio

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Procedimentos para o envio dos manuscritos
Ao enviar seu manuscrito o(s) autor(es) está(rão) automaticamente: a) autorizando o processo editorial do manuscrito; b) garantindo de que todos os procedimentos éticos exigidos foram atendidos; c) compartilha os direitos autorais do manuscrito com a revista Áskesis; d) admitindo que houve revisão cuidadosa do texto com relação ao português e à digitação; título, e subtítulo (se houver) em português; resumo na língua do texto, com as mesmas características; palavras-chave inseridas logo abaixo do resumo, além de keywords para o abstract; apresentação dos elementos descritivos das referências utilizadas no texto, que permitam sua identificação individual; observação das normas de publicação para garantir a qualidade e tornar o processo editorial mais ágil.
Ao submeter o manuscrito deve ser informado (no portal SEER) nome, endereço, e-mail e telefone do autor a contatar e dos demais autores. Forma de Apresentação dos Manuscritos O título deverá ser apresentado em português e inglês.
A apresentação dos originais deverá seguir as normas da Revista Áskesis e, quando não contempladas, seguir as normas atualizadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Recomenda-se a consulta principalmente às normas NBR 10.520/02 – Citações em documentos; NBR 6024/03 – Numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6023/02 – Referências; NBR 6028/03 – Resumos; NBR 6022/03 –Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Nota: Os resumos que acompanham os documentos devem ser de caráter informativo, apresentando elementos sobre as finalidades, metodologia, resultados e conclusões do estudo.
Figuras, tabelas, quadros, etc., devem ser apresentadas uma em cada página, acompanhadas das respectivas legendas e títulos. As figuras e tabelas não devem exceder 17,5 cm de largura por 23,5 cm de comprimento. Devem ser, preferencialmente, elaboradas no Word/Windows. Não serão aceitas figuras gráficas com cores ou padrões rebuscados que possam ser confundidos entre si, quando da editoração da revista. Se aceito, as figuras e tabelas devem ser enviadas separadamente, via e-mail, para o precesso de diagramação, com suas respectivas legendas explicativas.