Interseccionalidade de violências na migração feminina: casos de mulheres e trans brasileiras

Autores

  • Milena de Lima e Silva Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.46269/6217.261

Palavras-chave:

Migração, Gênero, Violência, Brasileiras

Resumo

A partir de dados empíricos de atendimento no Posto de Atendimento Humanizado aos Migrantes no Aeroporto Internacional de Guarulhos, apresento como a migração das mulheres e trans brasileiras ocorrem de forma ainda mais vulnerável que a migração masculina, pois lidam com violações de direito características de construções societárias em que os papéis de “mulheres” e “homens” são acentuadamente marcados e diferenciados, e supostamente atendem a um padrão normativo. Para tanto, o recorte específico no tipo de migração que este trabalho está voltado é a migração de mulheres, e a representação do termo trans como um universo que abriga travestis, transexuais e transgêneros.

Biografia do Autor

Milena de Lima e Silva, Universidade Federal de São Carlos

Departamento de Sociologia

Sociologia Urbana

Referências

ASSIS, Gláucia de Oliveira. Mulheres migrantes no passado e no presente: gênero, redes sociais, redes sociais e migração internacional. Estudos Feministas, Florianópolis, 15(3): 336, setembro-dezembro/2007.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, ONU, 1948.

IPEA. Comunicado do Ipea nº 61. Migração Interna no Brasil. Brasília, 2010. Disponível em: < http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5289/2/Comunicados_n61extra_Migra%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em 08/08/2017.

INFRAERO, aeroportos. Anuário estatístico operacional 2010. Brasília, 2010. Disponível em: <http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/anuario/final.pdf>. Acesso em 08/08/2017.

LISBOA, Teresa Kleba. Fluxos migratórios de mulheres para o trabalho reprodutivo: a globalização da assistência. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 15, n. 3, p. 805-821, Dec. 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2007000300017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 03 Aug. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2007000300017

OIT. Uma aliança global contra o trabalho forçado. Relatório Global do Seguimento da Declaração da OIT sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, 2005.

OIT. Manual de capacitação sobre enfrentamento ao tráfico de pessoas. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/tip/pub/manual_capacitacao_tif_378.pdf>. Acesso em 08/08/2017.

PISCITELLI, Adriana. Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura, vol. 11, núm. 2, julio-diciembre, 2008, pp. 263-274. Universidade Federal de Goiás. Goiania, Brasil

ROCHA, Anabela. Butler, Judith, Undoing Gender . Revista Crítica de Ciências Sociais [Online], 76 | 2006, colocado online no dia 01 Outubro 2012, criado a 03 Outubro 2016. URL : http://rccs.revues.org/875

SASSEN, Saskia. Contrageografias de la globalización – gênero e cidadania nos circuitos fronteiriços. Madri: Traficantes de Sueños, 2003.

Downloads

Publicado

2018-03-01