Cultural Repression at the New State

the maxixe case

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14244./2238-3069.2023/13

Keywords:

Authoritarianism, culture, Estado Novo, censorship, maxixe

Abstract

This article aims to study the forms of control of the Brazilian State regarding popular cultural manifestations, recovering the agency of the “winning” and the “defeated” logic. The chronological outline used begins with the discussions about the prohibition of the Maxixe and ends with the centralization and institutionalization of cultural practices during the New State (Estado Novo). Taking more into consideration the process of discussion and the enforcement of repressive policies, rather than their strict sense content. From this, it was possible to observe the proximity between repression and the fabrication of a social type absent of rights.

Author Biography

Ivan Albuquerque Araujo, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutorando em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e editor-gerente da Revista Em Tese, vinculada ao PPGSP/UFSC. É mestre em Ciências Sociais pela PUC/RJ (2019) e bacharel em Ciências Sociais pelo CPDOC/FGV (2016). Foi bolsista de iniciação científica no projeto "Elites jurídicas, Estado e Sociedade Civil" (2014-6), estagiário no projeto "História Oral do STF" e assistente de pesquisa no Núcleo de Pesquisa Social Aplicada do CPDOC/FGV (FGV Opinião). Atua em pesquisas voltadas à teoria política contemporânea, ao pensamento social brasileiro e ao autoritarismo no Brasil.

References

AARÃO REIS FILHO, D. Ditadura e democracia no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2014. v. 1. 191p.

ARAUJO, Ivan Albuquerque. “Pela ordem política e social” : discussão sobre a segurança nacional no primeiro governo Vargas (1930-1945) / Ivan Albuquerque Araujo ; orientadora: Maria Celina Soares D’Araujo. – 2019. 103 f..

AUGRAS, Monique. O Brasil do samba-enredo. FGV, Rio de Janeiro, 1998.

AVELAR, Mariana; BAMBIRRA, Felipe M. "O Tribunal de Segurança Nacional: Páginas Desbotadas da História". Revista do CAAP, Belo Horizonte, Número Especial: I Jornada de Estudos Jurídicos da UFMG, p. 93 a p. 107, jul./dez. 2010.

BALZ, Christiano. O Tribunal de Segurança Nacional: Aspectos legais e doutrinários de um tribunal da Era Vargas (1936-1945). Dissertação de Mestrado. Dissertação de Mestrado em Direito, UFSC, Florianópolis, 2009.

BOMENY, Helena M. B. “Três decretos e um ministério: a propósito da educação no Estado Novo”. In: Repensando o Estado Novo. Organizadora: Dulce Pandolfi. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getulio Vargas, 1999. P-137-166.

BOTELHO, A.; HOELZ, M. O mundo é um moinho: sacrifício e cotidiano em Mário de Andrade. Lua Nova (Impresso), p. 251-284, 2016.

BOTELHO, A.; HOELZ, M. Macunaíma contra o Estado Novo: Mário de Andrade e a democracia. REVISTA CEBRAP, 2018. No prelo.

CAMPOS, P. H. P.. Os empreiteiros de obras públicas e o golpe civil de 1964. História Revista (Online), v. 20, p. 4-22, 2016.

CAMPOS, Reynaldo Pompeu de. Repressão judicial no Estado Novo: esquerda edireita no banco dos réus. Rio de Janeiro: Achiamé, 1982.

CANCELLI, Elizabeth. O mundo da violência: a polícia da era Vargas. Brasília: Editora da UnB, 1993.

CAPELATO, Maria Helena Rolim. Estado Novo: novas histórias. In: FREITAS, Marcos Cezar (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 2. Ed. – São Paulo: Contexto, 1998.

CAPELATO, Maria Helena Rolim. “Propaganda política e controle dos meios de comunicação”. In: Repensando o Estado Novo. Organizadora: Dulce Pandolfi. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getulio Vargas, 1999. P-167-178.

COMBLIN, Joseph. A ideologia da segurança nacional: o poder militar na América Latina. RJ: Civilização Brasileira, 1978.

DAL RI Jr, Arno. “O Conceito de Segurança Nacional na Doutrina Jurídica brasileira: Usos e representações do Estado Novo à Ditadura Militar Brasileira (1935-85)”. Revistade Direitos fundamentais e democracia, Curitiba, v.14, n 14, p. 525-543, Julho/Dezembro de 2013.

EFEGÊ, J.. Maxixe: a dança excomungada. Rio de Janeiro: Conquista, 1974.

FAUSTO, Boris. O pensamento nacionalista autoritário. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2001, pp. 7-29.

GODOY, Arnaldo Sampaio de Moraes. Memória jurisprudencial: Ministro Carlos Maximiliano / Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. – Brasília: Supremo Tribunal Federal, 2010. – (Série memória jurisprudencial)

LAHUERTA, Milton. “Os intelectuais e os anos 20: moderno, modernista, modernização”. In: A década de 20 e as origens do Brasil moderno. São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1997. p. 93-114.

LEFORT, Claude. A invenção democrática. Os limites do totalitarismo, 2. Ed. São Paulo, Brasiliense, 1983.

MICELI, Sérgio. Intelectuais à brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

PANDOLFI, D. C.; GRYNSZPAN, M.. Da Revolução de 30 Ao Golpe de 37: A Depuração das Elites. Revista de Sociologia e Politica, Curitiba-PA, v. 9, p. 7-23, 1997.

PEREIRA, Amilcar Araujo; SANTOS NETO, A. B.. ?Legítimos propagadores do racismo negro?? O movimento negro contemporâneo e a luta contra o racismo durante a ditadura civil-militar no Brasil. In: Carolina Dellamore, Gabriel Amato e Natália Batista. (Org.). A ditadura aconteceu aqui: A história oral e as memórias do regime militar brasileiro. Belo Horizonte: Letra e Voz, 2017, v. 1, p. 9-28.

QUINALHA, R. H.; GREEN, James. N. (Org.). Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade. 1. ed. São Carlos: EdUFSCar, 2014. v. 1. 332p.

REIS, J. J.. Religiosidade, rebelião e identidade afro-brasileira (entrevista a Martha de Abreu e Ronaldo Vainfas). Tempo. Revista do Departamento de História da UFF, Rio de Janeiro, v. 6, n.11, p. 255-266, 2001.

SCHEMES, Cláudia. Festas Cívicas e esportivas no populismo: um estudo comparativo dos governos Vargas (1937-1945) e Perón (1946-1955). São Paulo, 1995. Dissertação de Mestrado, História/USP.

SILVA, Angela Moreira Domingues da. Justiça e ditadura militar no Brasil: o julgamento dos crimes contra a economia popular. Diálogos (Maringa), v. 18, p. 51-73, 2014.

TOPINE, Matheus Pimentel da Silva. A tradição que não foi: maxixe, moralidade e identidade nacional (1911-1926). 2014. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História)–Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, 2014.

Published

2024-03-08