Áskesis - Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis <p>Áskesis é uma publicação online de acesso livre (Open Access Politic) e tem por missão a divulgação e a reflexão sobre temáticas que lidam com a sociologia e afins. A revista consiste em uma produção semestral dedicada a discutir e divulgar trabalhos acadêmicos, fomentando a prática do exercício crítico de pesquisadorxs, bem como o diálogo entre as linhas de pesquisa do programa e as temáticas da Sociologia Contemporânea e áreas afins. Pretendemos ser um espaço de publicação de artigos, ensaios, resenhas, traduções, entrevistas e relatos de pesquisas. A revista trabalha com fluxo contínuo de submissão.</p> pt-BR <div style="text-align: justify;"> <p>Procedimentos para o envio dos manuscritos</p> <p>Ao enviar seu manuscrito o(s) autor(es) está(rão) automaticamente: a) autorizando o processo editorial do manuscrito; b) garantindo de que todos os procedimentos éticos exigidos foram atendidos; c) compartilha os direitos autorais do manuscrito com a revista Áskesis; d) admitindo que houve revisão cuidadosa do texto com relação ao português e à digitação; título, e subtítulo (se houver) em português; resumo na língua do texto, com as mesmas características; palavras-chave inseridas logo abaixo do resumo, além de keywords para o abstract; apresentação dos elementos descritivos das referências utilizadas no texto, que permitam sua identificação individual; observação das normas de publicação para garantir a qualidade e tornar o processo editorial mais ágil.</p> <p>Ao submeter o manuscrito deve ser informado (no portal SEER) nome, endereço, e-mail e telefone do autor a contatar e dos demais autores. Forma de Apresentação dos Manuscritos O título deverá ser apresentado em português e inglês.</p> <p>A apresentação dos originais deverá seguir as normas da Revista Áskesis e, quando não contempladas, seguir as normas atualizadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Recomenda-se a consulta principalmente às normas NBR 10.520/02 – Citações em documentos; NBR 6024/03 – Numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6023/02 – Referências; NBR 6028/03 – Resumos; NBR 6022/03 –Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Nota: Os resumos que acompanham os documentos devem ser de caráter informativo, apresentando elementos sobre as finalidades, metodologia, resultados e conclusões do estudo.</p> <p>Figuras, tabelas, quadros, etc., devem ser apresentadas uma em cada página, acompanhadas das respectivas legendas e títulos. As figuras e tabelas não devem exceder 17,5 cm de largura por 23,5 cm de comprimento. Devem ser, preferencialmente, elaboradas no Word/Windows. Não serão aceitas figuras gráficas com cores ou padrões rebuscados que possam ser confundidos entre si, quando da editoração da revista. Se aceito, as figuras e tabelas devem ser enviadas separadamente, via e-mail, para o precesso de diagramação, com suas respectivas legendas explicativas. </p> </div> revista.askesis@gmail.com (Revista Áskesis) revista.askesis@gmail.com (Áskesis) Fri, 08 Mar 2024 12:47:03 +0000 OJS 3.3.0.8 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 O enlace entre trabalho, cuidado e gênero https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/867 <p>Entrevista com Nadya Araujo Guimarães</p> Isabela Vianna Pinho, Lina Penati Ferreira, Fernanda de Gobbi Copyright (c) 2024 Isabela Vianna Pinho, Lina Penati Ferreira, Fernanda de Gobbi https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/867 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Expediente https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/869 <p>v. 12 n. 1 (2023): Mulheres às margens e em luta por estratégias</p> Bruno César Pereira Copyright (c) 2024 Bruno César Pereira https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/869 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Mulheres às margens e em luta por estratégias cotidianas de sobrevivência https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/866 <p>Introdução Dossiê</p> Isabela Vianna Pinho, Fernanda Kagan Mallak, Isabela Cristina Alves de Araujo, Fernanda Gobbi Copyright (c) 2024 Isabela Vianna Pinho, Fernanda Kagan Mallak, Isabela Cristina Alves de Araujo, Fernanda Gobbi https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/866 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Homicídios íntimos praticados por mulheres em uma perspectiva de gênero interseccional https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/840 <p><span style="font-weight: 400;">O artigo discute os homicídios íntimos praticados por mulheres que vivenciavam situações de violência doméstica, no contexto do estado do Piauí. É resultado de uma pesquisa sociológica, na qual foram estudados os casos ocorridos entre os anos de 2015 a 2019, a partir de uma perspectiva de gênero feminista interseccional, que buscou compreender os contextos vivenciados pelas autoras dos homicídios, considerando as situações de violências que integravam suas experiências e as motivações que levaram à prática dos assassinatos. A pesquisa foi construída a partir de uma metodologia quali-quantitativa, que permitiu observar diferentes dimensões da realidade estudada, agregando análises estatísticas, pesquisa documental e pesquisa de campo com técnica de entrevistas. No texto, abordaremos principalmente os aspectos qualitativos referentes às experiências das mulheres entrevistadas na pesquisa.</span></p> Rossana Maria Marinho Albuquerque, João Marcelo Brasileiro de Aguiar Copyright (c) 2024 Rossana Maria Marinho Albuquerque, João Marcelo Brasileiro de Aguiar https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/840 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Representações sociais da maternidade solo em adolescentes negras https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/827 <p><span id="E124" class="qowt-font3-Arial">Partimos do objetivo de identificar as representações sociais da maternidade solo em adolescentes negras. Foram selecionadas seis participantes por amostragem “bola de neve”, cujas entrevistas foram transcritas e seu conteúdo foi analisado de acordo com </span><span id="E126" class="qowt-font3-Arial">Ba</span><span id="E127" class="qowt-font3-Arial">rdin</span><span id="E129" class="qowt-font3-Arial">. Identificamos ser a maternidade solo representada como responsabilização (quase) total das mães pelos seus filhos, o que lhes gera sobrecargas de ordens financeira, moral, afetiva etc. Salienta-se que essa representação ancorar-se-ia nos padrões soci</span><span id="E130" class="qowt-font3-Arial">ais que convocam homens e mulheres a assumirem posturas distintas no exercício da maternidade/paternidade. O preterimento como parceiras afetivas e o padrão de discriminação no bojo de famílias brancas contribuem para o quadro de solidão materna de adolesc</span><span id="E131" class="qowt-font3-Arial">entes negras.</span></p> Tamires Giorgetti Costa, Elisabete Figueroa dos Santos Copyright (c) 2024 Tamires Giorgetti Costa, Elisabete Figueroa dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/827 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Ser jovem, mulher e negra https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/837 <p><span style="font-weight: 400;">As pesquisas acerca das juventudes, das questões de gênero e das questões raciais são muito importantes, pois conseguimos entender como as jovens mulheres se manifestam socialmente, além dos desafios que parte delas enfrentam sendo negras. A presente investigação buscou analisar os impactos das condições de ser mulher, negra e jovem de duas estudantes brasileiras. Como instrumento metodológico, foram feitas entrevistas estruturadas, tendo aproximadamente 1h de duração com as participantes. Como resultados, foi percebido que o racismo vivenciado pelas jovens participantes se deu no ambiente educacional, bem como nos faz refletir que esses espaços ainda não têm preparação suficiente para enfrentar os preconceitos raciais que ainda acontecem. Dessa forma, a investigação contribuiu significativamente para as três áreas pesquisadas, além de permitir novas dimensões a serem investigadas.</span></p> Gabriela Borba Bispo dos Santos, Victor Hugo Nedel Oliveira Copyright (c) 2024 Gabriela Borba Bispo dos Santos, Victor Hugo Nedel Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/837 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Recontando experiências e reconstruindo olhares https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/850 <p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo trabalho com a trajetória de uma mulher negra, mãe, moradora da periferia, que faz parte de um grupo de mães, que tiveram seus filhos ou privados de liberdade, vítimas de violência policial ou assassinados na cidade de Fortaleza. Assim, sigo inspirada no trabalho antropológico de João Biehl (2008) onde busco construir reflexões a partir das experiências de vida narradas pela interlocutora Eulália, focando nas questões de gênero e raça. Para tanto, a metodologia é qualitativa, com uso de diário de campo, entrevista semiestrutura com gravação e análise das narrativas. </span></p> Ingrid Lorena da Silva Leite Copyright (c) 2024 Ingrid Lorena da Silva Leite https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/850 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Práticas Ancestrais de Cuidado à Puérpera https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/841 <p><span style="font-weight: 400;">O ciclo gravídico-puerperal apresenta desafios singulares para mulheres negras. O objetivo deste artigo é compreender as vivências e percepções sobre a maternidade de mulheres negras que optaram por apoiar mães trabalhadoras e estudantes vulneráveis, baseando-se em suas próprias experiências. Estudo qualitativo, com técnica de narrativas, com seis mulheres negras que participaram do projeto de extensão </span><em><span style="font-weight: 400;">Abrace seu mundo</span></em><span style="font-weight: 400;">. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, analisadas de acordo com o conteúdo. Os resultados mostraram que as práticas ancestrais facilitam a vivência do puerpério e aumentam a independência da mulher. Ter uma rede de apoio é determinante para um desfecho positivo, podendo ressignificar a percepção da maternidade, influenciando na motivação dessas mulheres para estarem em projetos de apoio a puérperas.</span></p> Fernanda Cockell, Deborah Aparecida Inocêncio Alves da Silva Copyright (c) 2024 Fernanda Cockell, Deborah Aparecida Inocêncio Alves da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/841 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Desafios da saúde mental na interseção de gênero e raça https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/843 <p><span style="font-weight: 400;">Este estudo investigou a interseccionalidade e sua relação com a saúde mental, focalizando a protagonista do livro Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus. Utilizando uma abordagem interseccional, examinou-se como ser uma mulher negra, mãe solteira, de baixa renda e emocionalmente inteligente impacta sua saúde mental diante das adversidades da pobreza extrema. Métodos de análise textual, revisão bibliográfica e contextualização histórica e sociocultural foram empregados para compreender o impacto da obra. A pesquisa qualitativa revelou as competências emocionais de Carolina, como resiliência, empatia e automotivação. Destaca-se a importância da abordagem interseccional na compreensão da saúde mental, ressaltando a necessidade de políticas sensíveis às diversidades socioculturais. A obra de Carolina Maria de Jesus ressalta a importância da representatividade na literatura, dando voz às comunidades marginalizadas e instigando reflexões sobre desigualdades sociais. Este estudo visa contribuir para uma sociedade mais justa, equitativa e respeitosa com as diferenças, promovendo a valorização das estratégias de enfrentamento e resiliência de mulheres negras, mães solteiras e de baixa renda.</span></p> Jeferson Luis Lima da Silva Copyright (c) 2024 Jeferson Luis Lima da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/843 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Cartas para minha avó https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/819 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo busca analisar, através da obra de Djamila Ribeiro: </span><em><span style="font-weight: 400;">Cartas para minha avó,</span></em><span style="font-weight: 400;"> a trajetória de vida da protagonista com o objetivo de identificar aspectos representativos do feminismo negro e o racismo estrutural que intersecciona as questões da mulher e questões raciais. O percurso parte da importância da literatura afro-brasileira como objeto de resistência, e fazer ouvir, abordando também sobre identidade, racismo estrutural e feminismo negro, características da escrita da mulher negra e seu protagonismo conquistando seu espaço na literatura. Busca-se nessa trajetória um sentido para a sua existência e o prazer da (re)descoberta de uma mulher segura de si e mais forte. As perspectivas teóricas que permeiam o estudo são: Almeida (2018), Evaristo (2008), Hall (2007), Gonzales (1982), entre outros.</span></p> Elizangela Aparecida de Oliveira Copyright (c) 2023 Elizangela Aparecida de Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/819 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Afetividade, processo grupal e aquilombamento como tecnologias de cuidado numa perspectiva de Gênero Antirracista https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/847 <p><span style="font-weight: 400;">A vivência afetiva de mulheres negras exige produzir um conhecimento que de fato atenda às demandas destas em um projeto de cuidado em saúde racializado e na perspectiva de gênero. Este estudo de caso, portanto, se dá com um grupo de cuidado em saúde com mulheres negras. Ao longo do processo identificamos algumas dimensões centrais: a solidão, o padrão de beleza, o cisheterosexismo, a necessidade de pertencimento, a discriminação e o racismo, o corpo negro em circulação nos espaços, a história e os ciclos familiares, representatividade, identificação, além das possibilidades de cuidado diante da violência de Estado. Em face dos processos estudados, se reconhece a urgência de tecnologias de cuidado aquilombadas, afirmando a existência e a potência das mulheres e do povo negro.</span></p> Mariana Xavier Ortega, Beatriz Borges Brambilla, Edna Maria Severino Peters Kahhale Copyright (c) 2024 Mariana Xavier Ortega, Beatriz Borges Brambilla, Edna Maria Severino Peters Kahhale https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/847 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 A presença da mulher negra na universidade pública brasileira https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/821 <p><span style="font-weight: 400;">Uma questão que se envolve neste artigo é como se pode observar a evolução da presença das mulheres na universidade pública brasileira, considerando os desafios e conquistas ao longo dos anos? O objetivo geral deste estudo é de analisar a presença das mulheres na universidade pública brasileira, destacando seus desafios, conquistas e evolução ao longo do tempo. A pesquisa mostra que as mulheres, ao enfrentarem a tríplice jornada (trabalho doméstico não remunerado, trabalho remunerado e estudos acadêmicos), enfrentam obstáculos adicionais em sua vida acadêmica e pessoal. Iniciativas de equidade de gênero podem ser eficazes em promover uma maior participação feminina nas universidades públicas brasileiras. Este estudo utilizou uma abordagem qualitativa, analisando dados de instituições de ensino superior no Brasil, incluindo universidades públicas. Os resultados desta discussão revelam uma melhoria significativa na presença de mulheres na universidade pública brasileira ao longo dos anos. Entretanto, muitas ainda enfrentam desafios na conciliação da tríplice jornada. As iniciativas de equidade de gênero demonstraram impacto positivo, facilitando uma maior participação feminina. Este estudo tem implicações profundas tanto no contexto acadêmico quanto no social. Destaca-se a necessidade contínua de promover a equidade de gênero no ensino superior e de criar ambientes mais inclusivos para as mulheres. Evidencia a importância de políticas e iniciativas que possam ajudar as mulheres a superarem os desafios da tríplice jornada e alcançar sucesso acadêmico. A pesquisa contribui para o debate sobre igualdade de gênero e serve como base para a formulação de políticas educacionais mais inclusivas e equitativas.</span></p> <p> </p> Douglas Manoel Antonio De Abreu Pestana Dos Santos Copyright (c) 2023 Douglas Manoel Antonio De Abreu Pestana Dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/821 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Repressão cultural no Estado Novo https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/762 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo pr</span><span style="font-weight: 400;">etende estudar as formas de controle do Estado brasileiro com relação a manifestações culturais de origem popular. O recorte cronológico utilizado inicia-se com as discussões em torno da proibição do Maxixe e termina com a centralização e institucionalização de práticas culturais durante o Estado Novo, atentando mais para o processo de discussão e aplicação de políticas repressivas, do que o conteúdo </span><em><span style="font-weight: 400;">stricto sensu </span></em><span style="font-weight: 400;">das manifestações culturais. </span></p> Ivan Albuquerque Araujo Copyright (c) 2023 Ivan Albuquerque Araujo https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/762 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Andrea Zittel https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/703 <p>Para Fredric Jameson (2006) a pós-modernidade é marcada pela confluência entre as esferas da economia e da cultura.&nbsp; Nesse sentido, o capitalismo tardio já não pode ser visto apenas como um sistema econômico, pois ele atua na criação de novas visões de mundo a partir de novas sensibilidades e sociabilidades, tornando-se parte constitutiva da cultura. Esta, por sua vez, perde sua condição de autonomia e reconfigura sua relação com o sistema produtivo e com o mercado. Também a arte, nesse cenário, busca por novas formas de inserção na sociedade, já que ao artista é cada vez menos possível posicionar-se fora do sistema. É no interior desse contexto que buscamos compreender a produção artística de Andrea Zittel como uma investigação sobre a forma como atualmente a lógica produtiva infiltra-se nos espaços da vida cotidiana para reformatá-la, encontrando no design um importante aliado.</p> Marilia Solfa Copyright (c) 2023 Marilia Solfa https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/703 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 A inserção da formação profissional no abrigo para adolescentes https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/764 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objeto de estudo a formação profissional voltada para as jovens que estão inseridas no abrigo Maria das Neves, em Arapiraca – AL e que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social. Dentro do contexto de direitos, o objetivo geral do estudo é fomentar o ensino técnico a este público considerando suas especificidades. O método/teoria usado tem relação com os estudos de Howard Becker (2008) e Norbert Elias e John Scotson (2000), respectivamente, usando os conceitos de </span><em><span style="font-weight: 400;">outsiders</span></em><span style="font-weight: 400;"> e estabelecidos. O primeiro tendo relação com o posicionamento social e o segundo, verificando como a segregação opera no mapeamento geográfico. A técnica de pesquisa utilizada, foi de cunho qualitativo, baseada na descrição da etnográfica </span><em><span style="font-weight: 400;">in loco</span></em><span style="font-weight: 400;">, via experiência de pesquisa. </span></p> James Santos, Aline Silva Copyright (c) 2023 James Santos, Aline Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/764 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Ganbaru (esforçar-se) e suas intersecções na sociedade japonesa https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/760 <p><span style="font-weight: 400;">O artigo trata de aspectos ligados à expressão </span><em><span style="font-weight: 400;">ganbaru</span></em><span style="font-weight: 400;"> (esforçar-se) como uma face da socialização em valores de harmonia e hierarquia, que são centrais para a sociedade japonesa, e são reforçados por outras instâncias sociais, a mídia e a polícia, também consideradas e que parecem refletir um modelo de arranjos sociais que é bastante distinto no modo como se compartilham responsabilidades pessoais por problemas sistêmicos. O texto está dividido em três seções: o papel da masculinidade, o papel do grupo e o papel da mídia, delineando a distribuição desigual da “insegurança no trabalho” no Japão. Explora-se temas como </span><em><span style="font-weight: 400;">furiitas</span></em><span style="font-weight: 400;"> (trabalhadores em tempo parcial), “solteiros parasitas”, crianças vítimas de </span><em><span style="font-weight: 400;">bullying</span></em><span style="font-weight: 400;"> e mulheres trabalhadoras.</span></p> Monica Caron, Cesar Alves Ferragi Copyright (c) 2023 Monica CARON, Cesar Alves Ferragi https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/760 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 “Vivir en la Frontera” https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/848 <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho visa explorar de maneira crítica a ideia da identidade como algo fixo, através das metáforas dos trânsitos e das fronteiras, sejam elas do estado-nação, das dinâmicas culturais, de raça, gênero e outros campos construídos a partir de processos sócio-históricos. Acreditamos na potencialidade de pensar em termos de fluxos, relações, devires e trânsitos para, dessa forma, compreender as identidades dentro de determinados discursos e relações de poder. A partir disso, acionamos autores como Avtar Brah, Lélia Gonzalez, Achille Mbembe, Stuart Hall e Guacira Louro, em revisão bibliográfica, para abordar as formas pelas quais o estar em trânsito fornece mecanismos para a compreensão dos processos de reificação de identidades; estabelecimento de opressões e a possibilidade de romper com essas mesmas opressões que operam na e pela constituição de fronteiras.</span></p> Sofia Maria do Carmo Nicolau, Steffane Pereira Santos Copyright (c) 2024 Sofia Maria do Carmo Nicolau, Steffane Pereira Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/848 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 A ressignificação do consumo do chimarrão entre a população teuto-brasileira https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/731 <p>Este ensaio visa analisar a assimilação de costumes do assim chamado “<em>tradicionalismo gaúcho</em>” nas colônias teuto-brasileiras tendo como foco o consumo do chimarrão, elemento este que veio a tornar-se mais recorrente sendo incorporado como um símbolo da identidade teuto-brasileira gaúcha após a <em>Segunda Guerra Mundial</em>. Para isso, abordamos acerca da ideia de identidade étnica e a respeito da questão geracional para por fim, debatemos quanto a incorporação do consumo da erva-mate nas colônias alemãs no Rio Grande do Sul. Como metodologia utilizou-se de entrevistas semiestruturadas e da história oral. O chimarrão foi gradativamente se tornando uma prática corriqueira e elemento essencial nos espaços de sociabilidade. Convertendo-se em um símbolo de pertencimento e reconhecimento de sua identidade imigrante, mesmo sendo um produto de origem indígena.</p> Fernando Diehl Copyright (c) 2023 Fernando Diehl https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/731 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000 Autonomia e controle https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/754 <p><span style="font-weight: 400;">O presente relato possui como propósito analisar se e de que maneiras a autonomia é vivenciada e percebida por trabalhadores informacionais que atuam em uma empresa de </span><em><span style="font-weight: 400;">software</span></em><span style="font-weight: 400;">, além de discutirmos as possíveis formas de controle sobre suas atividades decorrentes de um capitalismo reconfigurado e flexível. As reflexões aqui apresentadas são derivadas de um estudo de caso realizado em uma empresa (fábrica de </span><em><span style="font-weight: 400;">software</span></em><span style="font-weight: 400;">) que chamaremos de Cronos - localizada na cidade de São Carlos-SP, conhecida como “capital da tecnologia”, por ser um município universitário e celeiro de empresas de base tecnológica. A pesquisa utilizou-se de uma metodologia qualitativa, valendo-nos de entrevistas semiestruturadas realizadas com profissionais em diferentes cargos e funções nessa empresa.</span></p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p> João Pedro Ferreira Perin Copyright (c) 2023 João Pedro Ferreira Perin https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/754 Fri, 08 Mar 2024 00:00:00 +0000